domingo, 29 de março de 2009

Steve Jobs Stanford speech

"Steven Paul Jobs, mais conhecido como Steve Jobs (San Francisco, 24 de fevereiro de 1955) é um empresário estado-unidense co-fundador das empresas de informática Apple Inc, da NeXT e do estúdio Pixar. Criou alta notoriedade em torno de seu nome por levar a cabo uma política industrial que valoriza a inovação e o design de seus produtos" (Wikipédia).

Nos dois vídeos que se seguem, pode ser visto o discurso de Steve Jobs aos alunos da universidade de Stanford (2005), discurso esse em que nos conta resumidamente a história da sua vida, e de onde poderão ser retiradas importantes "lições".

Um excelente discurso, uma história inspiradora, motivante, capaz de fazer sonhar. Steve Jobs é, sem dúvida alguma, um exemplo a seguir.





E não se esqueça, "Stay hungry, stay foolish"! Tenha sempre "fome", não se contente com pouco! Tenha sempre uma pequena dose de loucura, e arrisque!

segunda-feira, 23 de março de 2009

World Press Photo of the Year: 1994

Rwanda, Junho de 1994.
Autor: James Nachtwey
World Press Photo of the Year: 1994

Esta fotografia foi tirada no contexto de um acontecimento tão trágico e tão dramático como foi o genocídio do Rwanda. Para uma ideia mais clara e objectiva daquilo que foi este conflito, sugiro a visualização de um excelente filme-documentário: "Hotel Rwanda".

Nesta fotografia podemos ver um jovem Hutu, suspeito de simpatizar com os rebeldes Tutsis, mutilado pela milícia Hutu "Interahamwe".

O autor desta fotografia, James Nachtwey, diz-nos que a sua especialidade são as realidades dotadas de uma dimensão eminentemente humana. Segundo ele, as pessoas precisam da fotografia para entenderem o que se está a passar pelo mundo fora, e acredita que a fotografia tem uma enorme influência na moldagem da opinião pública e na mobilização da contestação socialmente responsável.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Está na hora de "reciclar"!



Foi grande o meu espanto ao ler a ultima declaração - polémica- do Papa Bento XVI, no contexto da sua visita de sete dias ao continente africano. Segundo o Sumo Pontífice, afinal, os preservativos podem aumentar o problema da SIDA.

O que é suposto concluirmos desta afirmação?

Pretende Bento XVI sustentar que é preferível, leia-se mais segura, a não utilização de preservativo durante o acto sexual? Ou será esta uma estratégia menos directa de, mais uma vez, tentar fazer valer e afirmar os dogmas ancestrais da Igreja Católica?

Na minha modesta opinião, é esta ultima hipótese a que corresponde às pretensões e expectativas de Bento XVI.

Neste contexto, posso afirmar, sem medo, que a afirmação que dá origem e sustentação à pertinência deste artigo, nada mais é, na sua essência, do que a apologia da abstinência sexual, desde há muitos séculos pregada pelo clero.

Urge a libertação destes dogmas por parte da Igreja, que fazem dela uma Instituição cegamente vinculada a um passado já longinquo, e como tal, descontextualizada e desadequada à realidade que actualmente vivemos, cada vez mais longe daquilo que a grande maioria da sociedade espera dela, cada vez mais longe de ser útil à Humanidade.

Para quê teimar em fazer valer principios com os quais já são poucos os que concordam? Longe vão os tempos - os da Inquisição- em que as pessoas é que tinham que ir de encontro à Igreja. Actualmente, num contexto de maior "atrevimento" - fruto de níveis mais elevados de informação - em que as pessoas cada vez mais se questionam, a Igreja é que deverá ir de encontro às comunidades - às suas expectativas e necessidades- actuando com elas não desconcertada, mas concertadamente, conduzindo as pessoas a partilhar os seus princípios e valores, promovendo, desse modo, sinergias.

Vossa Santidade Bento XVI, talvez esteja na hora de "reciclar"...digo eu....